terça-feira, 27 de outubro de 2009

XXV ENACOSE - Encontro Nacional de Coros

28/10/2009

Programação de Abertura com a Orquestra Sinfônica de Sergipe

GUILHERME MANNIS, regente

EDUARDO MONTEIRO, piano

MARILIA TEIXEIRA, soprano

DANIEL FREIRE, regente do Coro

Coro Sinfônico da ORSSE

Coro ENACOSE

Johannes BRAHMS (1833-1897)

Concerto para Piano e Orquestra n°1 em ré menor, op. 15

I. Maestoso

II. Adagio

III. Allegro non troppo

Intervalo

Antonio VIVALDI (1678-1741)

Gloria RV 589 (1º movimento, Gloria in excelsis Deo)

Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)

Ave Verum Corpus K618

Johann Sebastian BACH (1685-1750)

Cantata nº51, “Jauchzet Gott in allen Landen”

“Jesu Bleibet meine Freude” (Jesus, alegria dos Homens), coro extraído da Cantata nº147, com arranjo de Alexandre Brasolim

Joseph HAYDN (1732 -1809)

"Nun beut die Flur", do oratório "A Criação"


XXV ENACOSE – Encontro Nacional de Coros de Sergipe

Dentre as expressões artísticas, a música figura como o maior potencial de comunicação entre os povos, em função da sua linguagem universal. O canto coral é um exemplo típico desta afirmativa e por ser uma força coletiva, tem na sua essencialidade, o ideal democrático da participação. Por isso, vem se transformando no momento, em um dos movimentos culturais mais fortes, em Sergipe. O ENACOSE – Encontro Nacional de Coros de Sergipe é uma das mais importantes promoções artísticas da Universidade Federal de Sergipe, realizado pelo Centro de Cultura e Arte/CULTART. Reúne centenas de coralistas de todas as regiões do país. Nesse encontro que não possui finalidade competitiva, seus participantes demonstram sua dedicação à arte do canto. O ENACOSE tem se projetado como o mais importante evento de canto coral do Estado de Sergipe. De âmbito nacional, em seus vinte e quatro anos de realização, tem divulgado o nome da Universidade Federal de Sergipe. Sua periodicidade e suas dimensões têm incentivado o desenvolvimento da arte do canto em nosso estado, e em estados vizinhos. Novos corais surgem a cada ano, e os antigos se aprimoram cada vez mais. E hoje, Sergipe e a UFS são referências importantes nesse setor artístico em todo o território nacional.


Guilherme Mannis, regente

Natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista

(UNESP). Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto e esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra

Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra da Rádio e Televisão Cultura,

Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Orquestra Sinfônica da UNICAMP e Petrobrás

Sinfônica; No México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chavez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música,

na classe de Marina Brandão. Teve como principal professor o maestro John Neshling (OSESP), e participou de cursos com Kurt Masur e

Jorma Panula.

Eduardo Monteiro, piano

O carioca Eduardo Monteiro é

considerado um dos expoentes do piano no Brasil. Estudou na Itália, França, e Estados Unidos. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (1989), além do prêmio “Melhor Intérprete de Beethoven”, 3º lugar em Dublin, Irlanda (1991) e Santander, Espanha (1992). Foi solista das Filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique, Bremen, Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, da RTV Espanhola, OSESP, OSB, OSPA. Dentre os maestros, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz, Sergiu Comisiona, Emil Tabakov, Kirk Trevor, John Neschling, Roberto Minczuk, Isaac Karabitchevsky e Roberto Tibiriçá. Em 2002 tornou-se Professor Doutor de Piano do Departamento de Música da ECA-USP. Foi agraciado com o Prêmio Carlos Gomes em 2004 e 2005. Em 2007 lançou CD de música brasileira pela Meridian Records em recital no Wigmore Hall de Londres e foi Diretor Artístico da Série de Concertos Piano Solo. Em 2008 passou a integrar Câmera Consultiva de Música do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo.

“Daqueles casos raros em que se tem pele de concertista... Monteiro tem o poder de sensibilizar o público através da epiderme, fazendo com que o espectador viva a música com ele, em uma espécie de comunhão. É um dom muito especial...”
Albert Mallofré, La Vanguardia, Espanha

Marília Teixeira, soprano


Cantora lírica, professora de canto e produtora cultural, é bacharela em Direito (UFS) e bacharela em Canto (UFBA), com mestrado em Canto (UNICAMP/SP) em andamento. Participou de masterclasses no Brasil, nos Estados Unidos e na França, com renomados professores brasileiros e estrangeiros e atua com freqüência acompanhada por piano, grupos de câmera e orquestras filarmônicas e sinfônicas. Mantém um duo permanente com o pianista Carlos Yansen. Dentre os principais prêmios e homenagens recebidos, destacam-se: Diploma de Destaque Artístico Cultural e medalha como cantora lírica da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História; Diploma de Mérito Cultural como artista da Academia Latino-americana de Arte (que tem sede no Uruguai); Medalha Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural e nomeada Dama-Comendadora pela Sociedade Brasileira de Heráldica, Medalhística e Humanística, todos na capital paulista. É professora de canto há mais de oito anos e preparadora vocal de coros desde 2002. Atualmente leciona no Conservatório Carlos Gomes - onde coordena a Escola de Ópera de Campinas (SP) e como professora substituta de canto na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital carioca. É produtora de recitais e concertos há mais de dez anos. Dentre os principais projetos realizados, destaca-se a série “Concertos Internacionais BANESE”, realizada em Aracaju através do Banco do Estado de Sergipe, além de diversos recitais e concertos no nordeste brasileiro. Desde 2003 é a Representante Estadual em Sergipe da Associação Brasileira de Canto.