Coordenada pela secretaria de Estado da Cultura (Secult) e patrocinada pelo Instituto Banese e Banese Card, a ORSSE se apresentará juntamente com o regente convidado David Händel, titular da Sinfônica Nacional da Bolívia e a participação especial da violinista Elisa Fukuda, símbolo da força e disciplina, seu concerto renderá um tributo às vítimas do Japão. Elisa é uma das mais importantes professoras de violino do país e de grande influência para a música de câmara brasileira.
Guilherme Mannis, regente titular da ORSSE, destaca as participações de ilustres convidados na temporada para o critério de consolidação sonora da orquestra em Sergipe: “a medida que recebemos esses artistas com tantas novidades e interpretações diversas, podemos perceber como o nível da ORSSE se superou nestes 5 anos e acompanha o virtuosismo exigido por estes profissionais tão experientes, a Temporada 2011 está só começando.”
Os Convidados
Descoberto por Kurt Masur, então diretor musical da Gewandhaus de Leipzig, David Handel foi convidado para servir como seu regente assistente nesta instituição histórica. Desde então, conduziu orquestras em todo o mundo, incluindo programas internacionais de rádio e televisão. Em 1993, David Handel foi um dos poucos jovens maestros selecionados para conduzir a Filarmônica de Nova York em uma sessão de pré-estreia no Carnegie Hall. Seu repertório é extremamente variado e abrange grande parte da literatura sinfônica e operística. Depois de ter levado várias primeiras apresentações e premiações no mundo, ele encomendou pessoalmente mais de 70 partituras originais e arranjos para orquestra, tem a seu crédito uma lista considerável de programas de televisão e gravações em CD.
Já a professora Elisa Fukuda, natural de São Paulo, iniciou os estudos de violino aos quatro anos de idade com seu pai, Yoshitame Fukuda. Seguiu os estudos com Johannes Oelsner e Maria Vischnia. Em 1970, cursou o primeiro ano da Faculdade de Letras da USP e em 1971 seguiu para a Europa após vencer o Concurso Jovens Solistas no Rio de Janeiro, atuando com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Kurt Masur. Graduou-se em 1974 obtendo o “Diploma Superior de Violino” no Conservatório de Música de Genebra (Suíça), na classe de Corrado Romano e em 1975 obteve o primeiro prêmio de Virtuosidade “avec distinction et fèlicitations du Jury”.
Entre 1975 e 1978 participou dos Cursos de Alta Interpretação dos mestres Nathan Milstein, Henryk Szering, Arthur Grumiaux e, em 1979, aperfeiçoou-se com Sandor Vegh, no Mozarteum de Salzburg. Elisa Fukuda apresentou-se nas mais importantes salas do Brasil e da Europa como solista e recitalista, destacando-se os solos com Orchestre Philharmonique George Enesco de Bucareste e Orquestra de Câmara de Moscou, entre outras.
O Programa
Obras magnificas e de alto grau de execução, demonstram o virtuosismo da ORSSE: a Abertura Candide, do maestro e compositor americano Leonard Bernstein, o romântico e apaixonado Concerto para Violino em Mi menor do alemão Felix Mendelssohn e o jazzistico e inconfundivel George Gershwin na Suite Sinfônica da Ópera Porgy and Bess, cuja ária Summertime foi imortalizada na voz de Ella Fitzgerald.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPE
Série Cajueiros II
Quinta-feira, 21 de abril de 2011, 20h30
Ingressos R$15,00 inteira e R$7,00 meia
David Händel, regente convidado
Elisa Fukuda, violino
Leonard BERNSTEIN
Abertura Candide
Felix MENDELSSOHN
Concerto para violino e orquestra, op.64, em mi menor
George GERSHWIN
Porgy and Bess, Suíte Sinfônica
Realização: Secretaria de Estado da Cultura/Governo de Sergipe
Patrocínio: Instituto Banese e Banese Card
Apoio: Fundação Aperipê e Segrase
Informações e cortesias: (79) 3179-1480/1491
Bilheteria: 3179 1496 (13-20h)
www.orquestrasinfonica.se.gov.br
- nota: Pedimos desculpas por falhas ocorridas em nosso site, em breve ele voltará mais atualizado e dinâmico.
- nota: Pedimos desculpas por falhas ocorridas em nosso site, em breve ele voltará mais atualizado e dinâmico.
Esse espetáculo promete ser mais um daqueles que emocionam. Os seus atores de níveis altos, nos proporcionam uma boa música que entram em nossos ouvidos e seguem até a alma, nos dando uma paz interior, que por sinal, esse também é papel da música.
ResponderExcluirO trabalho de Mannis frente a Orquestra Sinfônica só em elevado a qualidade músical dos músicos da Orquestra o que dá mais gosto de ir ao Teatro assistir aos espetáculos.
A mistura de culturas, esse "intercâmbio" de experiências musicais, resulta naquilo que acontece em todas as apresentações da Sinfônica. Casa cheia e como sempre, todos aplaudindo de pé.
Aqui fica o meu agradecimento a equipe ORSSE por proporcionar aos Sergipanos uma música de qualidade e por nos presentear com espetáculos de altos níveis.
Abraço.