domingo, 26 de junho de 2011

Grande elenco e ORSSE realizam duas récitas da Ópera La Bohème em Aracaju

Cartaz da World Premier-1886, design de Adolfo Hohenstein


Nos próximos dias 06, quarta, e 08 de julho de 2011, sexta-feira, às
20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), no âmbito de sua
série Mangabeiras, leva ao palco do Teatro Tobias Barreto um dos
títulos de maior sucesso da história das óperas: “La Bohème”, do
compositor italiano Giacomo Puccini (1858-1924), em forma de concerto.
O grande elenco, composto por artistas de renome nacional e
internacional, terá a direção artística e regência do Maestro
Guilherme Mannis. A ORSSE tem a coordenação da Secretaria de Estado da
Cultura (Secult) e patrocínio do Instituto Banese e do Banese Card.

A série Mangabeiras carrega em seus programas ações musicais inéditas,
executadas pela ORSSE e seus convidados durante a temporada 2011 de
concertos. A ópera “La Bohème” é um desses momentos especiais,
destinados a transmitir ao público sergipano o deslumbre de uma
apresentação operística. Esta será a primeira vez que a ópera será
realizada no estado, e promete ser um evento grandioso, a exemplo da
ópera Aïda, na temporada 2010 da orquestra.

As récitas contarão com grande elenco, repleto de nomes importantes do
cenário lírico nacional como os sopranos Daniella Carvalho (Mimi) e
Carla Cottini (Musetta), o tenor Marcello Vannucci (Rodolfo), os
barítonos Sebastião Teixeira (Marcello) e David Marcondes (Schaunard),
e os baixos Cláudio Alexandre (Colline) e Saulo Javan (Alcindoro). De
grande competência, o elenco alia nomes com experiência internacional
a revelações sergipanas, caso do baixo Cláudio Alexandre. Daniella
Carvalho, por sua vez, reside em Nova York e tem mãe sergipana,
voltando a sua origem portanto. Cantores como Marcello Vannucci,
Sebastião Teixeira, David Marcondes e Saulo Javan voltam aos palcos
locais depois de apresentações impecáveis, e Carla Cottini, soprano
revelação nos palcos paulistas, fará sua estreia com a orquestra.

No palco marcam presença ainda as presenças dos Coros Sinfônico e
Infantil da ORSSE, sob a regência de Daniel Freire e a preparação
vocal de Verônica Santos. Um dos grupos estáveis da ORSSE, o Coro
Sinfônico é formado por 60 cantores que têm desenvolvido um importante
papel para o desenvolvimento da música coral no Estado de Sergipe. Já
o coro infantil é composto de crianças de 7 a 14 anos, e faz com a
orquestra sua terceira apresentação.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, defende que a ORSSE
tem grande potencial inovador e mostra esta característica a cada
apresentação, como nesta ópera inédita em Sergipe: “A orquestra
sergipana tem surpreendido a todos nós a cada espetáculo, com
apresentações cada vez mais emocionantes e com uma técnica
impressionante. Dessa forma, a realização de uma ópera tão grandiosa
só tende a valorizar ainda mais o trabalho da nossa orquestra”,
ressaltou Eloísa.

Já o maestro e diretor artístico da ORSSE, Guilherme Mannis conta,
relembrando o enorme sucesso da ópera Ainda realizada em maio de 2010,
que “A ópera nunca esteve tão popular entre nosso público, e carece de
incentivo. Em todo o Brasil, o que vemos são teatros lotados e público
sedento por essas atrações, capazes de unir tramas envolventes a
textos musicais extremamente sofisticados. É uma honra poder
apresentar “La Bohème” ao público sergipano, pois trata-se de um dos
títulos mais belos, consagrados e conhecidos da ópera romântica
italiana”.

Sobre a ópera:
Uma obra prima do realismo poético, La Bohème se inspira numa obra
francesa e, mais particularmente, parisiense. Essa “história de amor”
comovente e realista dá ensejo a Puccini de evocar a Paris romântica
de 1830, com seus cafés cantantes, seus mercados rumorosos, sua
atmosfera alegre e suas figuras pitorescas: vendedores ambulantes,
modistas galantes, jovens artistas que levam uma vida “boêmia”,
animada pelas amizades e os amores precários, mas sempre espreitada
pela miséria e pela doença. Muito distante dos temas heróicos, marcada
pelo desejo de “pôr em música paixões verdadeiras” (segundo as
palavras do próprio Puccini), essa ópera se inscreve nas preocupações
da “jovem escola italiana” inaugurada por Mascagni (Cavalleria
Rusticana). Mas o verismo de Puccini é transcendido pela poesia.

Celebração dos 150 anos de Puccini, Anna Netrebko e Rolando Villanzon, filme dirigido por Robert Dornhelm (2008)


Serviço

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPE

06 e 08 de julho, quarta e sexta-feira, 20h30
Ingressos R$ 15 e R$ 7,50
Mangabeiras II

Guilherme Mannis, regente

Daniella Carvalho, soprano (Mimi)
Carla Cottini, soprano (Musetta)
Marcello Vannucci, tenor (Rodolfo)
Sebastião Teixeira, barítono (Marcello)
David Marcondes, barítono (Schaunard)
Cláudio Alexandre, baixo (Colline)
Saulo Javan, baixo (Benoit e Alcindoro)

Coro Sinfônico da Orsse
Coro Infantil da Orsse
Daniel Freire, regente
Verônica Santos, preparadora vocal

Giacomo PUCCINI(1858-1924)
La Bohème, ópera em quatro atos, em forma de concerto


Realização: Secretaria de Estado da Cultura/Governo de Sergipe
Patrocínio: Instituto Banese Banese Card
Apoio: Segrase, Aperipê

Informações e Bilheteria: (79) 3179-1491/1496

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