No
próximo domingo, 23, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) recebe dentro da
série Mangabeiras VI, convidados muito especiais. Este concerto é uma homenagem ao dia do funcionário
público e será realizado no Teatro Tobias Barreto às 19 horas. Os ingressos,
vendidos a preços populares, já estão disponíveis na bilheteria do teatro.
Mantida
pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) com o patrocínio do Instituto
Banese e Banese Card, a ORSSE conta com o apoio da Fundação Aperipê e da Segrase. Nessa apresentação o grupo será regido pelo maestro convidado CláudioCohen, e terá a participação do solista da
Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o sergipano JoséBatista Jr., juntamente com o spalla das violas da OSB, Gabriel Marin; todos eles farão dessa homenagem um momento muito especial. Formada
por servidores públicos estaduais, a ORSSE mantém em seu núcleo profissionais
de altíssimo nível, mestres e doutores em música que diariamente dão sua
contribuição para o engradecimento da arte musical em Sergipe.
De acordo com o o
maestro titular e diretor artístico da ORSSE, Guilherme Mannis, o público
sergipano será presenteado com um espetáculo de muita qualidade. “O maestro Cohen é violinista de
formação e trará para Sergipe sua experiência enquanto regente de uma das principais
orquestras do Brasil, a Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro”, afirma
o maestro Mannis.
O repertório para esta apresentação, é composto pelas
peças Abertura
Egmont, Op. 84, de Ludwig van Beeethoven, Concerto para clarinete e viola,
op.88, em mi menor, de Max Bruch e Sinfonia n° 2, op. 61, em Dó maior, de
Robert Schumann.
maestro Claudio Cohen |
Sobre o repertório
A
peça ‘Abertura Egmont’, encomendada a Beethoven em 1809, consiste num conjunto
composto pela abertura e mais nove peças para voz e para orquestra, que narram
a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos durante a
Inquisição, nos anos 1567-68. Conde Egmont é a princípio leal aos espanhóis,
porém se sente incomodado quando vê as injustiças cometidas por eles e pede
tolerância por parte do Rei espanhol. No entanto, o Rei manda o cruel Duque de
Alba para comandar as forças espanholas naquele território e, assim, Conde
Egmont é preso e sentenciado à morte. Porém, sua morte como mártir servirá mais
tarde como impulso decisivo para a rebelião.
Gabriel Marin |
José Batista Jr. |
O Concerto
para clarinete e viola, op.88, em mi menor, escrito por Max Bruch em 1911, em
homenagem ao seu filho Max Bruch Felix.
Sua primeira apresentação, em 1912, contou com Willy Hess
(viola) e Felix Max
Bruch (clarinete) como solistas. É composto pelos seguintes movimentos:
Andante con moto, Allegro moderato e Allegro
molto.
A Sinfonia n° 2, op. 61, em Dó maior foi escrita
por Schumann em dezembro de 1845. Após sofrer um colapso nervoso em agosto
1844, os sintomas agravaram-se, levando-o a uma quase total improdutividade no ano seguinte. E então, na segunda semana de dezembro, a Segunda Sinfonia começou a aparecer, ficou pronta em três semanas. A estreia se deu no dia 05 de novembro de 1846 com a orquestra da Gewandhaus de Leipzig, sob a regência de Feliz Mendelssohn.
SERVIÇO
O quê: Concerto da ORSSE “Mangabeiras VI”
Quando: 23 de outubro de 2011, domingo, 19h
O quê: Concerto da ORSSE “Mangabeiras VI”
Quando: 23 de outubro de 2011, domingo, 19h
Onde: Teatro Tobias
Barreto
Quanto: R$
15 e R$ 7,50 (meia)
FICHA TÉCNICA
Cláudio Cohen, regente convidado
Gabriel Marin,viola
José Batista Júnior, clarinete
Ludwig van Beethoven
Abertura Egmont, Op. 84
Max
BRUCH
Concerto
para clarinete e viola, op.88, em mi menor
I. Andante con moto
II. Allegro moderato
III. Allegro molto
Robert
SCHUMANN
Sinfonia
n° 2, op. 61, em Dó maior
I. Sostenuto assai — Allegro, ma non troppo
II. Scherzo: Allegro vivace
III. Adagio espressivo
IV. Allegro molto vivace
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