quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Grupos de Câmara aperfeiçoam nível de execução da ORSSE - Concerto na Biblioteca


Um grupo de jovens músicos a caminho da maturidade: assim podem ser definidos os músicos profissionais da Orquestra Sinfônica de Sergipe, que, de maneira diversa da maioria das orquestras brasileiras, realizam, por iniciativa própria, um concerto laboratório de música de câmara. Nesta próxima sexta-feira, 04, na Biblioteca Pública Epifânio Dória, às 18h, diversos músicos de diferentes naipes organizar-se-ão em quartetos, quintetos, e formações pequenas de concerto, para a apresentação de peças predominantemente barrocas, com o acompanhamento do maestro Guilherme Mannis, ao cravo. A direção musical do evento é do spalla da ORSSE, violinista Márcio Rodrigues, graduado em viola pela Unesp, ex-músico do Teatro Municipal de São Paulo e mestre em música pela Universidade do Novo México (USA). A entrada é franca.


A música de câmara faz com que poucos músicos comunguem em torno de uma única obra. A câmara, ou recinto pequeno, por sua vez, diferentemente dos grandes teatros, é o lugar ideal para a realização destes concertos, uma vez que possui caráter intimista ideal a provocar maior atenção dos espectadores, prontos a ater-se aos mínimos detalhes de execução. O músico, por conseguinte, fica extremamente exposto, devendo realizar uma execução notável, compreendendo a partitura tanto tecnicamente (afinações, ritmos, fraseados, dinâmicas) quanto intelectualmente (estilo das obras, períodos composicionais, formas, harmonia). Desta forma, a realização de música de câmara provoca nos músicos uma grande busca por aperfeiçoamento e um conseguinte crescimento intelectual, técnico e artístico, fazendo com que os profissionais ultrapassem o limite das cadeiras da orquestra.


O repertório a ser apresentado é o seguinte:
1) Ernst Mahle (1978), Concertino para contrabaixo e orquestra de cordas
Solista: Jose Reginaldo
2) Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Concerto para Trompa e Orquestra em mi bemol maior
Solista: Robson Gomes
3) Goerg Philip Telemann, Concerto para Duas violas e Orquestra, em sol maior
Solistas: Cleverson Cremer e Fabiola Fontele
4) Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Concerto para dois Violoncellos e Orquestra
Solistas: Andressa Souto e Isadora Camara
5) Antonio Vivaldi, Concerto para 4 violinos e Orquestra em si menor
Solistas: Carol Campos, Susan Rabelo, Elizabeth Broom e Susye Saminez

Ficha Técnica
Concerto de música de câmara da ORSSE
Biblioteca Pública Epifânio Dória, Sala Antônio Carlos Plech
Sexta-feira, 04 de dezembro de 2009 -18h
Entrada franca
Marcio Rodrigues, direção musical
Realização: Secretaria de Estado da Cultura - Governo de Sergipe
Apoio: BPED
Patrocínio: Instituto Banese

domingo, 15 de novembro de 2009

ORSSE destaca pianista sergipano sob a regência do maestro Marcelo de Jesus




Dia 19 de novembro, quinta-feira próxima, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência do maestro convidado Marcelo de Jesus, da Amazonas Filarmônica, realiza mais um concerto especial no âmbito de sua Temporada 2009 de apresentações no Teatro Tobias Barreto. O solista em destaque é o sergipano Eduardo Garcia, mestre em música pela Universidade de Hartfort (USA) e professor efetivo da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que executará uma das peças mais famosas já escritas para piano e orquestra sinfônica: o Concerto “Imperador” - nº5 em mi bemol maior, para piano e orquestra - de Ludwig van Beethoven. Completam o programa a abertura da ópera “Medea”, de Luigi Cherubini – compositor muito admirado por Beethoven – e a Sinfonia nº41 “Júpiter” de Wolfgang Amadeus Mozart. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Tobias Barreto, a preços populares.


Nascido em São Paulo, Marcelo de Jesus graduou-se em composição e regência, e piano pela UNESP. Estudou regência com os maestros Juan Serrano, Lutero Rodrigues, Ronaldo Bologna,e posteriormente com Karl Martin; composição com H. J. Kollrëuter e Edmundo Villani; piano com Pietro Maranca, Homero Magalhães e na Itália com Carmella Pistillo (Academia Santa Cecília-Roma).
De 1995 a 2000, atuou como pianista na série Vesperais Líricas e como maestro interno no Teatro Municipal de São Paulo. Em 1998, foi recitalista ao piano na embaixada brasileira em Roma. Trabalhou como pianista e maestro assistente com os maestros Luiz Fernando Malheiro, Isaac Karabtchevsky, Karl Martin, Siegfried Köhler, Sílvio Barbato, Jamil Maluf, Abel Rocha e Luis Gustavo Petri; e com os cantores Eva Marton, Aprille Milo, Renato Bruson, Enzo Dara, Justino Dias, Dennis O"Neil e o premiadíssimo Paulo Szot. Desde 1999, é diretor artístico adjunto do Festival Amazonas de Ópera, em Manaus, onde, em 2001, estreou como diretor musical e regente com a ópera “A flauta mágica” de Mozart. Também em 2001, foi assistente da direção musical das óperas: “La traviata” com o saudoso maestro Sílvio Barbato; “Candide” com o maestro Luís Gustavo Petri; escreveu as variações e cadências de “La sonnambula” com o maestro Luiz Fernando Malheiro; em 2002 na ópera Turandot, todas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ocupava o cargo de diretor musical assistente. Obteve grande sucesso de público e crítica com “Don Giovanni” no VI Festival Amazonas de Ópera-2002, sendo considerado maestro-revelação pela revista Bravo. Assumiu o cargo de Regente Titular da Orquestra de Câmara do Amazonas, que em 2003 fez sua estréia no VII Festival Amazonas de Ópera com a peça La Cenerentola de Rossini. Em 2004 é nomeado Maestro Adjunto da Amazonas Filarmônica. Em 2005, regeu Zap, o resumo da ópera de Marcelo Tas; Pedro Malazarte de Camargo Guarnieri e O Barbeiro de Sevilha dentro do IX Festival Amazonas de Ópera. Na Temporada 2005 de Ópera da Colômbia, regeu O Barbeiro de Sevilha no Teatro Colon de Bogotá. Em 2006, regeu, dentro X Festival Amazonas de Ópera, Gianni Schicchi de Puccini e a estréia brasileira da ópera “Otello” de Rossini. Em 2007, regeu a estréia mundial da ópera Poranduba de Edmundo Villani, o Concerto em Memória de Maria Callas, com Eliane Coelho e Luciana Bueno, e a Sagração da Primavera de Stravinsky, todos no XII FAO. Em 2008, assumiu o cargo de Maestro Adjunto da Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, regendo a ópera “Maroquinhas Fru-Fru” de Ernst Mahle, no concerto inaugural dentro do XIII FAO. Ainda no XIII FAO, regeu o concerto BarrOCA e a ópera Turandot, de Puccini, no Largo São Sebastião, ao lado do Teatro Amazonas, para um público estimado em trinta mil pessoas.

Eduardo Garcia é Bacharel em Música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Mestre em Música pela Hartt School of Music da University of Hartford (Connecticut EUA) e Doutor em Música pela University of Arizona (Arizona EUA). No Brasil, estudou sob a tutela de Daisy de Luca e Yara Bernette. Enquanto esteve nos Estados Unidos, lapidou sua técnica e interpretação com Luiz de Moura Castro, Paul Rutman, Nohema Fernández e Nicholas Zumbro. Participou de masterclasses com Thomas Schumacker (Eastmann School of Music), Ann Schein (Peabody Conservatory), Nina Svetlanova (Manhattan School of Music) e Jerome Lowenthal (The Juilliard School), entre outros. Entre os prêmios obtidos em concursos dos quais participou, destacam-se: 1º lugar no II Concurso Artlivre de Piano (em São Paulo/SP) em 1988, prêmio de reconhecimento pela sua participação no concurso Artists International (em Nova Iorque/ EUA) em 2000, 2º lugar no Concurso Público para professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), 1º lugar no Processo Seletivo para professor da UNICAMP, em 2004, e 1º lugar na Seleção Pública para professor da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), nesse mesmo ano. Como solista, apresentou-se em cidades do Brasil, México e Estados Unidos. Lecionou piano na Tabor Arts Center em Branford (CT - EUA) de 1996 a 1999 e na University of Arizona como Teaching Assistant de 2000 a 2002. Em 2004, ministrou aulas de piano e pedagogia pianística nos Seminários Internacionais da Universidade Federal da Bahia. Em 2005, foi professor de piano do VII Festival Eleazar de Carvalho em Fortaleza, CE. Atualmente, é professor de piano e música de câmera da Universidade Federal da Bahia e professor credenciado à pós-graduação da UNICAMP.

Ficha técnica
Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2009
Teatro Tobias Barreto
Marcelo de Jesus, regente convidado
Eduardo Garcia, piano

19 de novembro de 2009, quinta-feira, 20h30
Ingressos: R$10 (inteira), R$5 (meia), à venda na bilheteria do TTB
Cortesias e informações: (79) 3179-1480
Patrocínio: Instituto Banese

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Maestro Guilherme Mannis convidado especial no 2º Encontro da Associação Brasileira de Trompetistas em Salvador



Em Salvador de 11 a 14 de novembro de 2009, acontece o 2º Encontro Internacional da Associação Brasileira de Trompetistas em conjunto com a Orquestra Sinfônica da Bahia que será igualmente a orquestra do festival. Para conduzir o concerto no dia 12 de novembro, na Sala Principal do teatro Castro Alves, estará o Maestro Guilherme Mannis, em sua melhor fase, dividirá os holofotes com a tradicional OSBA, a convite do regente Ricardo Castro, e com o seleto time de trompetistas convidados, Charles Schlueter, Heinz Karl Schwebel, Mireia Ferres e Fernando Dissenha, em uma noite com obras consideradas de extrema complexidade para o instrumento em destaque, tais como os Concertos para Trompete de Arutunian, Richard Strauss e Tomasi.No festival já são dezenas de inscritos selecionados, dentre eles vários sergipanos e dois trompetistas da ORSSE, José Arimatéia e José Marcos.A frente da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde agosto de 2006, Guilherme Mannis é detentor do título de mais jovem regente e diretor artístico de uma orquestra sinfônica do país, assumiu a ORSSE com apenas 26 anos. Paulista de natureza e sergipano de coração, sua performance e arrojo lhe renderam o reconhecimento e a continuidade de tão excelente trabalho com a ORSSE. Concebeu e executou importantes projetos de música para o estado e que em pouco tempo tornaram-se referência para outras manifestações orquestrais no Brasil. A valorização do material humano e o compromisso com o público através do apoio fundamental do Governo do Estado de Sergipe e do seu Instituto Banese vem formando aos poucos um novo e variado público de música de concerto no estado de Sergipe, as apresentações da orquestra são as características externas do seu trabalho e sobre essas colaboram a persistência e a ousadia.


2º Encontro Internacional de Trompetes 11 a 14 de novembro


Programação


11/20h00: Abertura - Concerto na Catedral da Basílica - Pelourinho


12/16h00: Joatan Nascimento – trompete, flugelhorn e cornet; Yacoce Simões – acordeón; Ailton Reiner – bandolim, cavaquinho e viola; Ivan Bastos – baixo e Ana Tomich – percussão. Programa: obras de Hermeto Paschoal, Jacob do Bandolim e Pixinguinha, entre outros.


12/20h00: Orquestra Sinfônica da Bahia. Regente: Guilherme Mannis. Solistas: Fernando Dissenha, Mireia Ferrés, Charles Schlueter e Heinz Schwebel – trompetes. Programa: R. Strauss – Feirlicher Einzug; Haydn – Concerto para trompete em mi maior e Tomasi – Concerto para trompete, entre outros. Entrada R$ 20.


13/11h00: Emerson Araújo, Maico Lopes, Naílson Simões e Fernando Dissenha – trompetes e Paulo Novais e Cândida Borges – pianos. Programa: Kaplan – Sonata; Tacuchian – Alecrim; Brucher – Sonata e Osvaldo Lacerda – Sonata.


13/15h30: Paulo Ronqui, Ayrton Benck, Naílson Simões, Maico Lopes e Heinz Schwebel – trompetes e Kadija Teles – piano. Programa: Poulenc – Trio; Rauber – Concerto para trompete; Casterede – Seis peças breves para dois trompetes; Damase – Prières sans paroles.


14/11h00: Mireia Ferrés – trompete e Kadija Teles – piano. Programa: Neruda – Concerto em mi bemol; Enesco – Légende; De Falla – Sete canções populares; Brotons – Sonata; Peaslee – Nightsongs e Ravel – Peça em forma de habanera.


14/14h00: Arthur Fernandes, Cícero Cordão e Maico Lopes – trompetes e Alla Dadaian – piano. Programa: Honegger – Intrada; Hindemith – Sonata; Claudio Santoro – Fantasia Sulamérica e Gilson Nunes – Sexteto 70 springs.


14/15h30: Charles Schlueter – trompete e Eduardo Torres – piano. Programa: Goedicke – Concert Etude; Joseph Gustat – To the West; Losey – Zaraida polka; Ewazen – Symphonic memories, A song from the heart e Bolter – Marsha’s gift.


Ficha Técnica:

Local: Teatro Castro Alves

Tel. (71) 3339-8014

Data: 12 de novembro de 2009

Horário: 21h

Entrada: R$ 20

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Concerto dos “Temperamentos” marca estreia de obras em Sergipe; trombone-baixo é destaque


Na próxima quinta-feira, 05 de novembro de 2009, às 20h30 no Teatro Tobias Barreto, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a direção do Maestro Guilherme Mannis, fará um concerto especialmente dedicado à interpretação de obras valiosas e raramente tocadas no mundo musical contemporâneo. Inserida na Temporada 2009 de Concertos, a apresentação trará o trombonista-baixo da Orquestra Sinfônica Brasileira, Antônio Henrique Seixas, um dos maiores expoentes em seu instrumento na atualidade, para a execução de uma peça americana muito alusiva aos filmes de Hollywood e aos musicais da Broadway: o “Concerto para trombone baixo” de Eric Ewazen. Também no programa, além da abertura “Abolição da Escravatura”, do compositor paranaense Alexandre Brasolim, a Sinfonia “Os Quatro Temperamentos”, do compositor dinamarquês Carl Nielsen (1865-1931). Todas as peças serão estreias: duas delas em Sergipe, e uma na América Latina...

Carl Nielsen, músico de sopros


“Os quatro temperamentos”: a Sinfonia nº2 de Carl Nielsen tem por objetivo, em cada um dos movimentos, retratar uma pintura rústica que o compositor havia visto em um dos bares de Copenhague. No primeiro movimento, está representado o homem colérico e impetuoso. O segundo movimento fala do homem calmo e fleumático. O terceiro, o homem melancólico e introspectivo. Finalmente, o quarto movimento menciona o homem sanguíneo, sob uma leitura musical majestosa e impetuosa. Os paralelos com os temperamentos humanos, já nos primeiros acordes, são inegáveis, e levam o ouvinte a uma viagem pelos diferentes momentos presentes em nossa mente. A utilização da forma sinfonia, por sua vez, sugere uma unidade de que todos esses momentos mentais fazem parte de apenas um intelecto, que tem a capacidade de escolher e lidar com todos os aspectos, dependendo de sua necessidade.

Já a peça de Eric Ewazen é uma obra tipicamente americana, que dá ênfase à potência sonora e a grande capacidade expressiva do trombone-baixo. Aliada à escrita tipicamente americana de Ewazen, que muito lembra os filmes épicos e, em alguns momentos, comédias de Hollywood, o concerto impressiona por sua leveza e simpatia ao público. A ORSSE, por sua vez, fará a estreia latino-americana desse concerto.

A “Abolição da Escravatura”, peça do brasileiro Brasolim, tem como objetivo descrever, musicalmente, diversos aspectos de toda a história da escravidão no Brasil: os “Navios Negreiros”, os “Senhores de Engenho”, a “Abolição”, entre outros. Sua utilização expressiva dos mais variados naipes da orquestra confere à obra um interesse particular, principalmente nos trechos mais expressivos, em que solistas da orquestra interpretam aspectos separadamente.

Sobre o solista: natural do Rio de Janeiro, Antônio Henrique Seixas, estudou trombone, particularmente, com os professores Sérgio de Jesus e Gilberto Gagliardi, de quem recebeu grande influência em sua formação musical. Graduou-se em trombone pela Escola de Música da UFRJ, onde atualmente é professor de trombone e tuba. Recentemente foi aprovado para o curso de mestrado na Manhattan School of Music e para a Mannes College of Music, ambas em Nova York. Venceu por duas vezes o concurso para solista da Orquestra Sinfônica da Escola de Música, tendo sido o primeiro trombone baixo a atuar como solista nesta orquestra. Ganhou, em 1998, o 3º Prêmio Weril para Jovens Solistas de Instrumentos de Sopro. Participou da Orquestra Sinfônica Jovem Ibero-Americana, em Caracas (Venezuela) e da Orquestra Sinfônica Jovem do Mercosul em 1998 e 2002, atuando em turnê pela América do Sul. Atualmente ocupa o cargo de trombone baixo da Orquestra Sinfônica Brasileira.


Ficha Técnica
Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2009
Teatro Tobias Barreto
05 de novembro de 2009, quinta-feira, 20h30
Valores: R$10 (inteira), R$ 5 (meia)
Guilherme Mannis, regente
Antônio Henrique Seixas, trombone-baixo
Informações e cortesias: (79) 3179-1480/91
sinfonica@cultura.se.gov.br
Patrocínio: Instituto Banese
Realização: Secretaria de Estado da Cultura/ Governo de Sergipe

terça-feira, 27 de outubro de 2009

XXV ENACOSE - Encontro Nacional de Coros

28/10/2009

Programação de Abertura com a Orquestra Sinfônica de Sergipe

GUILHERME MANNIS, regente

EDUARDO MONTEIRO, piano

MARILIA TEIXEIRA, soprano

DANIEL FREIRE, regente do Coro

Coro Sinfônico da ORSSE

Coro ENACOSE

Johannes BRAHMS (1833-1897)

Concerto para Piano e Orquestra n°1 em ré menor, op. 15

I. Maestoso

II. Adagio

III. Allegro non troppo

Intervalo

Antonio VIVALDI (1678-1741)

Gloria RV 589 (1º movimento, Gloria in excelsis Deo)

Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)

Ave Verum Corpus K618

Johann Sebastian BACH (1685-1750)

Cantata nº51, “Jauchzet Gott in allen Landen”

“Jesu Bleibet meine Freude” (Jesus, alegria dos Homens), coro extraído da Cantata nº147, com arranjo de Alexandre Brasolim

Joseph HAYDN (1732 -1809)

"Nun beut die Flur", do oratório "A Criação"


XXV ENACOSE – Encontro Nacional de Coros de Sergipe

Dentre as expressões artísticas, a música figura como o maior potencial de comunicação entre os povos, em função da sua linguagem universal. O canto coral é um exemplo típico desta afirmativa e por ser uma força coletiva, tem na sua essencialidade, o ideal democrático da participação. Por isso, vem se transformando no momento, em um dos movimentos culturais mais fortes, em Sergipe. O ENACOSE – Encontro Nacional de Coros de Sergipe é uma das mais importantes promoções artísticas da Universidade Federal de Sergipe, realizado pelo Centro de Cultura e Arte/CULTART. Reúne centenas de coralistas de todas as regiões do país. Nesse encontro que não possui finalidade competitiva, seus participantes demonstram sua dedicação à arte do canto. O ENACOSE tem se projetado como o mais importante evento de canto coral do Estado de Sergipe. De âmbito nacional, em seus vinte e quatro anos de realização, tem divulgado o nome da Universidade Federal de Sergipe. Sua periodicidade e suas dimensões têm incentivado o desenvolvimento da arte do canto em nosso estado, e em estados vizinhos. Novos corais surgem a cada ano, e os antigos se aprimoram cada vez mais. E hoje, Sergipe e a UFS são referências importantes nesse setor artístico em todo o território nacional.


Guilherme Mannis, regente

Natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista

(UNESP). Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto e esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra

Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra da Rádio e Televisão Cultura,

Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Orquestra Sinfônica da UNICAMP e Petrobrás

Sinfônica; No México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chavez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música,

na classe de Marina Brandão. Teve como principal professor o maestro John Neshling (OSESP), e participou de cursos com Kurt Masur e

Jorma Panula.

Eduardo Monteiro, piano

O carioca Eduardo Monteiro é

considerado um dos expoentes do piano no Brasil. Estudou na Itália, França, e Estados Unidos. Conquistou o 1º lugar no III Concurso Internacional de Colônia (1989), além do prêmio “Melhor Intérprete de Beethoven”, 3º lugar em Dublin, Irlanda (1991) e Santander, Espanha (1992). Foi solista das Filarmônicas de São Petersburgo, Moscou, Munique, Bremen, Sinfônica de Novosibirsky, Nacional da Irlanda, Orquestra de Câmara de Viena, da RTV Espanhola, OSESP, OSB, OSPA. Dentre os maestros, destacam-se Yuri Temirkanov, Mariss Jansons, Dimitri Kitayenko, Philippe Entremont, Arnold Katz, Sergiu Comisiona, Emil Tabakov, Kirk Trevor, John Neschling, Roberto Minczuk, Isaac Karabitchevsky e Roberto Tibiriçá. Em 2002 tornou-se Professor Doutor de Piano do Departamento de Música da ECA-USP. Foi agraciado com o Prêmio Carlos Gomes em 2004 e 2005. Em 2007 lançou CD de música brasileira pela Meridian Records em recital no Wigmore Hall de Londres e foi Diretor Artístico da Série de Concertos Piano Solo. Em 2008 passou a integrar Câmera Consultiva de Música do Conselho Estadual de Cultura de São Paulo.

“Daqueles casos raros em que se tem pele de concertista... Monteiro tem o poder de sensibilizar o público através da epiderme, fazendo com que o espectador viva a música com ele, em uma espécie de comunhão. É um dom muito especial...”
Albert Mallofré, La Vanguardia, Espanha

Marília Teixeira, soprano


Cantora lírica, professora de canto e produtora cultural, é bacharela em Direito (UFS) e bacharela em Canto (UFBA), com mestrado em Canto (UNICAMP/SP) em andamento. Participou de masterclasses no Brasil, nos Estados Unidos e na França, com renomados professores brasileiros e estrangeiros e atua com freqüência acompanhada por piano, grupos de câmera e orquestras filarmônicas e sinfônicas. Mantém um duo permanente com o pianista Carlos Yansen. Dentre os principais prêmios e homenagens recebidos, destacam-se: Diploma de Destaque Artístico Cultural e medalha como cantora lírica da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História; Diploma de Mérito Cultural como artista da Academia Latino-americana de Arte (que tem sede no Uruguai); Medalha Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural e nomeada Dama-Comendadora pela Sociedade Brasileira de Heráldica, Medalhística e Humanística, todos na capital paulista. É professora de canto há mais de oito anos e preparadora vocal de coros desde 2002. Atualmente leciona no Conservatório Carlos Gomes - onde coordena a Escola de Ópera de Campinas (SP) e como professora substituta de canto na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital carioca. É produtora de recitais e concertos há mais de dez anos. Dentre os principais projetos realizados, destaca-se a série “Concertos Internacionais BANESE”, realizada em Aracaju através do Banco do Estado de Sergipe, além de diversos recitais e concertos no nordeste brasileiro. Desde 2003 é a Representante Estadual em Sergipe da Associação Brasileira de Canto.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

ORSSE recebe Amaral Vieira em Concerto Especial

No próximo dia 15 de outubro, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência do maestro Guilherme Mannis oferecerá um programa especial às crianças, no âmbito de sua Temporada 2009 de Concertos. O grupo apresentará uma das peças presentes no filme “Fantasia”, de Walt Disney, o Concerto nº2 para piano e Orquestra de Shostakovich. Ao piano, o talento Amaral Vieira, retornando aos palcos de Aracaju para mais uma marcante apresentação. Completam o programa duas peças chave do repertório sinfônico: a Sinfonia Clássica, de Prokofiev, e a Abertura, Scherzo e Finale, de Schumann.

Aberto a crianças: às 9h, no âmbito de projeto Sinfonia do Saber, em que a Orquestra abre as portas para a participação de colégios públicos, será feita uma apresentação didática, especial para todas as crianças, acompanhadas de seus responsáveis. As crianças interagem com a orquestra, fazem perguntas e se familiarizam com os sons dos instrumentos a partir de uma demonstração individual de cada músico.

Nas palavras do maestro, o concerto é “mais uma oportunidade de ver a ORSSE em sua plenitude. Amaral Vieira é um grande amigo da orquestra, e foi o artista que escolheu pessoalmente nosso piano em Nova York. Além disso, teremos um repertório muito acessível, de peças muito empolgantes, até populares, que valem a pena ser conferidas, queremos repetir o sucesso dos últimos concertos, o público sempre nos surpreende!”.

Sobre o solista, nascido em São Paulo em 1952, Amaral Vieira é um dos mais versáteis e completos músicos brasileiros de sua geração. Após estudos musicais no Brasil com Souza Lima e Artur Hartmann, ingressou no Conservatoire Supérieur de Musique de Paris onde foi orientado por Lucette Descaves e Olivier Messiaen. Diplomado pela Faculdade Superior de Música de Freiburg, Alemanha, foi convidado pelo British Council a aperfeiçoar seus conhecimentos em Londres com Louis Kentner, que foi discípulo de um aluno pessoal de Liszt.Suas realizações fonográficas, como compositor e/ou como intérprete, contam com 114 títulos (editados em LPs, Cassetes e CDs), apresentando um vasto repertório, com ênfase especial para Liszt, e suas próprias composições, que ultrapassam 500 obras. Essas gravações estão sendo distribuídas no Brasil, Europa, Japão e Estados Unidos.Recebeu inúmeras distinções: 10 prêmios como pianista, 17 como compositor e mais de 50 distinções em reconhecimento ao seu trabalho artístico no Brasil, França, Alemanha, Inglaterra, Hungria e Japão. É responsável desde 1988 pelo programa de música sacra Laudate Dominum que vai ao ar todos os domingos (com reprise às quintas-feiras) na Cultura FM de São Paulo e também aos domingos na Rádio Sodré de Montevidéu (Uruguai).Suas tournées de concertos incluíram, afora o Brasil, quase todos os países da Europa, América do Sul, Oriente Médio, China e Japão.Em março/abril de 2008 fez sua oitava tournée no Japão, com 24 concertos, chegando assim, somente naquele país, desde 1994, ao espantoso marco de 250 concertos em mais de 200 cidades. No mês de julho de 2008, o pianista foi agraciado com o prêmio “2008 Golden Laurel Award”, outorgado pela “The Delian Society” pelo conjunto de sua obra. É a primeira vez que esta distinção é conferida a um compositor brasileiro. O prêmio é concedido uma vez ao ano a um único compositor vivo do mundo inteiro, entre os indicados por membros da sociedade e, a escolha final, ratificada por uma comissão internacional. Amaral Vieira é um artista credenciado pela mais prestigiosa marca de pianos do mundo, Steinway and Sons.

Sobre o maestro, natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra da Rádio e Televisão Cultura, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Orquestra Sinfônica da UNICAMP e Petrobrás Sinfônica; No México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chavez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música, na classe de Marina Brandão. Teve como principal professor o maestro John Neshling (OSESP), e participou de cursos com Kurt Masur e Jorma Panula.

Ficha técnica
Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2009
Teatro Tobias Barreto
Guilherme Mannis, regente
Amaral Vieira, piano
15 de outubro de 2009, quinta-feira, 20h30
Ingressos: R$10 (inteira), R$5 (meia), à venda na bilheteria do TTB
Bilheteria: 79 3179 1496
Cortesias e informações: 79 3179-1480
Auxílio à Imprensa: 79 3179 1931
Realização:Secretaria de Estado da Cultura
Patrocínio: Instituto Banese
www.orquestrasinfonica.se.gov.br

terça-feira, 29 de setembro de 2009

ORSSE apresenta “As Quatro Estações”, de Vivaldi



Na quinta-feira, 08 de outubro, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a batuta do maestro Guilherme Mannis no Teatro Tobias Barreto, recebe dois grandes mestres da música: o violinista Daniel Guedes e o violoncelista Antonio Lauro Del Claro. Mantida pelo Governo do Estado através da Secretaria de Cultura, a ORSSE desempenha papel fundamental de aproximação do público com a música de qualidade e a descoberta de um novo e rico lazer na cidade de Aracaju e outras cidades. Todos os concertos tem o patrocínio do Instituto Banese.

No mês de outubro a agenda da ORSSE está movimentada como explica o Maestro Guilherme Mannis: "Neste mês de outubro teremos ao todo seis concertos dos quais dois no interior do estado através do projeto Orquestra na Estrada, um em homenagem aos professores no Espaço Unit e três no Teatro Tobias Barreto para o grande público. Os aplausos e elogios que recebemos constantemente demonstram que a música compensa qualquer sacrifício. Os músicos se esforçam bastante para dar o melhor de si e gostaríamos de que nossas apresentações fossem sempre bem assistidas pela nossa comunidade. É a garantia de uma satisfação ímpar para ambos os lados: orquestra e ouvintes são como uma fórmula mágica que se completam; precisamos deles e eles precisam de nós, e estamos aqui para isso", completa o Maestro.


Daniel Guedes atua como solista junto às principais orquestras brasileiras e também nos EUA, Canadá, Inglaterra e Noruega. O músico coleciona elogios pela crítica especializada, como a da Tribuna de Imprensa, em 2004: “Daniel Guedes novamente mostrou-se portador de uma organização artístico-instrumental fora de série. é o Nelson Freire do violino. Tal como o nosso atual mestre maior do piano, o jovem violinista não compara: separa. Sua força interpretativa, o pique que alcança, o torna único entre nós.”

Antônio Lauro Del Claro é um dos mais conhecidos artistas brasileiros de sua geração e é presença constante nas principais salas de concerto do Brasil. Segundo o violoncelista Pierre Fournier, Genebra, Suíça, o músico brasileiro“ é um virtuose e intérprete surpreendente cujas qualidades estão a serviço da música com maturidade e naturalidade raras na época atual, além de ser um dos instrumentistas mais brilhantes de sua geração e um dos mais sinceros intérpretes da literatura musical do violoncelo.”

Natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e já esteve à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros. No México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música, na classe de Marina Brandão. Teve como principal professor o maestro John Neschling (Osesp) e participou de cursos com Kurt Masur e Jorma Panula.

Sobre o Maestro, em sua performance na aclamada Turnê Brasil algumas declarações se destacam: Apesar de um concerto ser naturalmente o momento do solista, foi também uma boa oportunidade de verificar a naturalidade da regência de Mannis”, Leonardo Martinelli, colunista da Revista Concerto. “Todos se apresentam de forma muito coesa, tocam com garra, com vontade, e não de um modo burocrático. A orquestra está muito bem preparada e tem no Guilherme Mannis um diretor e regente muito competente”, Éser Menezes, oboísta da OSESP.

No programa “As Quatro Estações”, Vivaldi, e o “Concerto duplo para violino e violoncelo, op. 102, em lá menor”, de Brahms.


Ficha Técnica:


Teatro Tobias Barreto

Orquestra Sinfônica de Sergipe


08 de Outubro de 2009, quinta-feira, 20h30

Entrada R$ 10 e R$ 5

Bilheteria: 79 3179 1496

Dúvidas sobre a Programação:

Assessoria de Comunicação da Secult: 79 3179 1931

Administração da Orquestra: 79 3179 1480


Portal:www.orquestrasinfonica.se.gov.br



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Estréia mundial de obra marca o próximo concerto da ORSSE

Nesta próxima quinta-feira, 24 de setembro de 2009, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência do Maestro Guilherme Mannis, faz um concerto especial. Além da apresentação de peça brasileira do Século XX, o “Concerto para Violino e Orquestra de Cordas” de César Guerra-Peixe, o grupo realizará a estréia mundial do Concerto nº1 para piano e Orquestra, do compositor carioca Edson Zampronha. Completam o programa desafios do repertório para orquestra de cordas, como a “Serenata para Cordas” do compositor inglês Edvard Elgar e o “Adagio”, do compositor americano Samuel Barber. Os solistas serão a pianista Karin Fernandes, de São Paulo, e o violinista Ronedilk Dantas, da Paraíba. Os ingressos, a preços populares, já estão disponíveis no Teatro Tobias Barreto.

A Orquestra Sinfônica de Sergipe segue seu projeto de valorização da música brasileira e da composição contemporânea apresentando o Concerto para Piano e Orquestra do compositor carioca Edson Zampronha, atualmente radicado na Espanha. Nas palavras do próprio compositor: "este Concerto para Piano e Orquestra tem um único movimento elaborado de uma maneira muito original. O piano parece realizar muitas cadências que não se repetem como neste concerto, e quando o ouvinte se dá conta disso passa a entender que estas cadências são elementos temáticos. Esta é uma verdadeira descoberta para o ouvido, uma descoberta que abre as portas da sensibilidade para uma forma musical muito refinada, diferente de qualquer outro concerto tradicional. A orquestra tem um papel fundamental, e apresenta nuances que envolvem e se revelam excentricamente. Os primeiros compassos da orquestra, por exemplo, sugerem uma abertura e a seguir soa muito diferente com um motivo profundo e ao mesmo tempo inusitado. Os materiais musicais mudam de sentido a cada momento, e de maneira dinâmica e ágil revelam novas sensações e emoções a cada instante, e que vão do profundo ao exuberante”. O que o ouvinte precisará neste concerto é ouvir com o sentido da descoberta, como o de uma criança adentrando em um novo mundo.

Já o “Concerto para violino e Orquestra de Cordas” de Guerra-Peixe reflete a alma do brasileiro carioca arrebatado pela cultura popular nordestina. Considerado por Gilberto Freyre como um “sulista nordestinizado”, Guerra-Peixe passou anos na cidade do Recife estudando a fundo o folclore pernambucano, o que foi uma grande mudança de vida para o compositor até então sintonizado com a estética e valores composicionais europeus. Para interpretar o concerto, Ronedilk Dantas configura-se numa das maiores expressões de seu instrumento na região nordeste do país. Foi o spalla da Sinfônica de Sergipe durante a turnê Brasil 2009, com excelente sucesso de crítica.

Os artistas:

Karin Fernandes, nascida em São Paulo, iniciou seus estudos pianísticos aos sete anos de idade. Suas premiações incluem vinte e um primeiros prêmios, com destaque para o “X Prêmio Eldorado de Música”, em 1999. Como pianista solista, Karin já se apresentou em todas as regiões brasileiras, e também em Portugal, Inglaterra, França, Argentina e Paraguai, e com algumas das orquestras mais importantes do país – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Campinas, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfonia Cultura, Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, Orquestra de Sopros de Caxias do Sul, dentre outras, colaborando com os maestros John Neschling, Lutero Rodrigues, Emmanuele Baldini, Richard Markson, Fernando Berti, Rafael Sans-Espert, dentre outros. Karin gravou concertos ao vivo para a Rádio Cultura FM - Ravel (Concerto em sol maior), Rachmaninoff (Concerto n.2 e Villani Côrtes (Concerto n.3) e tem realizado várias “premières”, especialmente de obras de compositores brasileiros contemporâneos.

Ronedilk Dantas iniciou seus estudos musicais em 1979, na Escola de Música Antenor Navarro, João Pessoa. Em 1980 ingressou no curso de Extensão da Universidade Federal da Paraíba, onde estudou violino, sob a orientação do professor Yerko Tabilo, com quem viria finalizar, em 1994, o Bacharelado em Música. Em 1989, foi vencedor e melhor intérprete de música brasileira no X Concurso de Jovens Instrumentistas de Piracicaba e também obteve o 1.° Lugar no I Concurso Norte-Nordeste da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em 1990 participou do Curso Internacional de Música de João Pessoa – PB (1990) e em 1993 ingressou no Quinteto da Paraíba. Também gravou os CDs “Armorial & Piazzola”, “Capiba e Gonzagão”, “Um Abraço pra Ti Pequenina”, “Brasileirança” (Kuarup Discos), “Música Armorial” (Nimbus Records/Inglaterra) e “A Pedra do Reino” (independente). Participou como recitalista e professor de violino do Festival de Música de Câmara de Curitiba (2001); dos 26.°, 27.° e 28.° Festival de Inverno de Campos do Jordão e do XIX e XX Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília.

Edson Zampronha (Rio de Janeiro, 1963) é professor convidado no Departamento de História e Ciências da Música da Universidade de Valladolid, Espanha. Foi Professor de Composição Musical na UNESP, Brasil, por 16 anos. Recebeu dois prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Brasil. Tem recebido encomendas de obras de grupos e instituições como do Museum für Angewandte Kunst (Köln, Alemanha) para a Copa do Mundo de Futebol 2006; da estilista María Lafuente para seu desfile na Passarela Cibeles 2006 (Madri, Espanha) e da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo para o 100º Aniversário da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2005).

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPE

TEMPORADA 2009 - TEATRO TOBIAS BARRETO

Guilherme Mannis, regente

Karin Fernandes, piano

Ronedilk Dantas, violino

24 de setembro de 2009, quinta-feira, 20h30


Programa:

Samuel BARBER (1910-1981)

Adágio para Cordas

Edson ZAMPRONHA (1963- )

Concerto n°1 para Piano e Orquestra

Movimento único: “Profondo, molto espressivo e deciso”

César GUERRA-PEIXE (1914-1993)

Concertino para Violino e Orquestra de Câmara

I. Allegro Comodo

II. Andantino

III. Allegro um poco vivo

Edward ELGAR (1857-1934)

Serenata para Orquestra de Cordas

I. Allegro Piacevolle

II. Larghetto

III. Allegretto


Contatos úteis:

Bilheteria: 79 3179 1496

Administração da ORSSE: 79 3179 1480

Cortesias: 79 3179 1491

ASCOM/Secult: 79 3179 1931

Ingressos: R$ 10,00 (inteira), 5,00 (meia)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ORSSE grava CD profissional em Homenagem ao Cinquentenário de Villa-Lobos

Temporada 2009
Guilherme Mannis
Diretor Artístico e Regente Titular
Série de Concertos - Setembro



A Orquestra Sinfônica de Sergipe, órgão da Secretaria de Estado da Cultura, realizará sob a regência do maestro Guilherme Mannis sua primeira gravação profissional. Em um CD inteiramente dedicado à música do maior compositor brasileiro de todos os tempos, Heitor Villa-Lobos (1887-1959), o grupo executará as Bachianas Brasileiras nº3 com solos do pianista sergipano Daniel Freire, além das Suítes n.1 e n.2 para Orquestra de Câmara, das quais a suíte n.1 ainda não possui registro fonográfico. O público poderá conferir a performance da ORSSE em concerto especialmente preparado durante as sessões de gravação a ser apresentado no próximo dia 10 de setembro, quinta-feira, no Teatro Tobias Barreto, às 20h30min. O CD “Cinquentenário Villa-Lobos”, em homenagem aos 50 anos de morte do compositor, tem a gravação patrocinada pelo Instituto Banese. É mais uma prova do apoio constante do Governo do Estado de Sergipe, garantindo que a música orquestral conquiste projetos que proporcionem a inserção cultural da música clássica junto a outras ricas manifestações artísticas de nosso estado, de maneira séria e acessível a todos.



O responsável pela gravação, o técnico paulistano Clement Zular, já assinou mais de uma centena de trabalhos de engenharia de gravação, entre os quais se destacam os CDs de Emmanuele Baldini, Metais da Filarmônica de Nova York, Russian Virtuosi of Europe, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, B.B. King, entre outros; mixou ainda as trilhas de filmes como Bicho de Sete Cabeças, O Xangô de Baker Street e Desmundo, entre outros. Foi ainda o projetista do Complexo de Gravação da Sala São Paulo, junto a OSESP, e é o atual projetista do complexo acústico do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Sobre as obras selecionadas para gravação, as suítes de câmara de Villa-Lobos (Paris, 1959) careciam de um cuidadoso registro. Pouquíssimas são as suas execuções pelo Brasil, apesar da qualidade das composições. Concebidas nos últimos anos de vida do compositor, as suítes demonstram a grande capacidade de orquestração de Villa-Lobos, combinando instrumentos de maneira a criar timbres surpreendentes durante as execuções orquestrais. Constituem-se em dois diamantes musicais, testemunhas vivas da habilidade em tratar os timbres, a marca sonora de uma imaginação fértil, sem fronteiras. As Bachianas Brasileiras nº3 (1938), por outro lado, consistem numa das obras mais difundidas de Villa-Lobos, apesar do ainda pequeno número de registros e do pouco conhecimento entre a comunidade musical. Um concerto para piano e orquestra em forma de fantasia: assim pode ser definida a composição, que terá nos solos a interpretação do pianista sergipano Daniel Freire.


O solista: pianista da Orquestra Sinfônica de Sergipe, Daniel Freire é graduado em piano pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde também cursou composição e regência. Apresentou-se como recitalista em diversas cidades brasileiras e nos Estados Unidos, onde ministrou aulas de piano e música brasileira no Summer Camp da Universidade de Rhode Island (2001). Lá, também realizou concerto na noite de Jazz no recital Hall da mesma universidade. Apresentou-se também nas cidades de New York, New Jersey e Connecticut. Como solista Junto a Orquestra Sinfônica de Sergipe, executou o Concerto de Grieg (2004); Rapsódia Sobre Meu Papagaio, de sua autoria (2004-2005 e 2006); Fantasia Coral de Beethoven (2007); Concerto n° 23 de Mozart (2008). Em 2005 foi convidado a formar o Coro Sinfônico da ORSSE, onde desde então é o seu regente.


O maestro: Guilherme Mannis. Bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Mannis é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2006. Esteve à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra de Câmara do Amazonas, Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Santo André e Petrobras Sinfônica. No México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez. Teve como principal professor o maestro John Neschling (Osesp) e participou de cursos com Kurt Masur e Jorma Panula.

FICHA TÉCNICA
Orquestra Sinfônica de Sergipe, Temporada 2009
Guilherme Mannis, regente
Daniel Freire, piano
Clement Zular e Eduardo Garcia, técnicos de gravação
10 de setembro de 2009, quinta-feira, 20h30
Heitor VILLA-LOBOS
Suíte para orquestra de Câmara n.1
Suíte para orquestra de Câmara n.2
Bachianas n.3

Fotos: ASN Foto Clement Zular: acervo pessoal

O Quê: Orquestra Sinfônica de Sergipe
Onde: Teatro Tobias Barreto Quando:10 de setembro de 2009, quinta-feira, 20h30


Os Ingressos na Bilheteria do Teatro R$ 10 e R$ 5
Cortesias pelos telefones:
55 79 3179 1491/1480
http://www.orquestrasinfonica.se.gov.br/



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