O maestro e pianista, um dos mais importantes compositores do mundo, faz apresentação dia 18 de junho, no Teatro Tobias Barreto, com participação especial da sua mulher, a harpista Catherine Michel, e da cantora Patty Ascher, sua convidada especial; o convite foi realizado pelo maestro Guilherme Mannis, que também será o regente do espetáculo.
O pianista, arranjador, compositor e maestro francês Michel Legrand, grande nome no mundo do jazz e um dos mais requisitados compositores de trilhas para cinema, apresenta-se acompanhado da esposa – a renomada harpista Catherine Michel – e da cantora brasileira Patty Ascher, convidada especial. No repertório, jazz e canções conhecidas do cinema como Summer Knows, Yentl, Le Moulin de mon coeur, What are you doing for the rest of your life? e How do you keep the music playing – essa última em dueto com Patty Ascher. A regência será compartilhada entre Legrand e o diretor artístico da ORSSE, Guilherme Mannis. Legrand compôs mais de cem trilhas para filmes ao longo da carreira. Recebeu três estatuetas do Oscar pelas canções dos filmes Crown, o Magnífico (1968), Houve uma vez um verão (1971) e Yentl (1984). Seu mais recente trabalho é composto de óperas. Feito no ano passado, o álbum Inside, é dedicado à produção operística sua e à do alemão Kurt Weill, parceiro de Brecht. Um dos destaques é uma versão própria para a Ópera dos três vinténs, da dupla Brecht-Weill. E há brasileiros nos planos do maestro: ele pretende gravar um disco em homenagem a Tom Jobim. A realização do evento é da Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Agência A eventos culturais, e o patrocínio está a cargo do Instituto Banese e Banesecard.
Perfis:
MICHEL LEGRAND
Michel Legrand, pianista, arranjador e compositor francês, nasceu em Paris, em 1932, e é considerado um dos maiores compositores do mundo, com seu estilo sofisticado e marcante, e suas canções imortais. Construiu uma carreira de sucesso criando trilhas sonoras inovadoras para o cinema e compondo para musicais. É vencedor de prêmios do Oscar e do Grammy. Fez história também no mundo do jazz e na música clássica, como maestro de orquestras nos Estados Unidos e no Canadá. Um dos compositores mais cobiçados do cinema, Legrand já trabalhou com Jean-Luc Godard, Richard Brooks, Claude Lelouch, Clint Eastwood e Robert Altman, entre outros diretores. Fez música para mais de cem filmes. São dele as trilhas de Une femme est une femme (1960), Lola (Itália / França, 1961), Os guarda-chuvas do amor (França, 1964), Duas garotas românticas (França, 1967), Les misérables (França, 1995) e Prêt-à-porter (EUA, 2004). Nos palcos, um dos trabalhos mais recentes de Legrand são composições para o musical Marguerite, que estreou em Londres em 2008. Desde 1958, Michel Legrand liderou bandas com nomes importantíssimos do jazz: Miles Davis, John Coltrane, Bill Evans e Herbie Mann. Em sua incursão pelo jazz, compôs para álbuns de Stan Getz, Sarah Vaughan e Phil Woods. Vários músicos do gênero regravaram canções do maestro como What are you doing the rest of your life, Watch what happens e The Summer knows. Ele registrou mais de cem álbuns musicais internacionais e trabalhou com Ray Charles, Perry Como, Neil Diamond, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Frank Sinatra, Barbra Streisand, Diana Ross, Tony Benett, Lena Horne, James Ingram, Jack Jones, Kiri Te Kanawa, Frankie Laine, Tereza Kesovija, Johnny Mathis, Jessye Norman, Shirley Bassey e Regine Velasquez. Tornou-se maestro de orquestras em St. Petersburg, Vancouver, Montreal, Atlanta e Denver. E gravou no piano peças de compositores clássicos como Erik Satie e George Gershwin.
CATHERINE MICHELCatherine Michel, esposa de Michel Legrand, é considerada uma das mais importantes harpistas do mundo. Começou seus estudos de piano e harpa ainda criança, com a mãe, no Conservatoire d'Amiens, cidade francesa onde nasceu. Depois seguiu para o Conservatório de Paris, onde estudou com Pierre Jamet, um dos mais extraordinários professores de harpa do século 20. Em 1978, Catherine já era indicada como solista da Orquestra Nacional da Ópera de Paris. Além de ensinar harpa na França, deu aula em importantes escolas de música da Alemanha e da Inglaterra. Hoje, lidera o Departamento de Harpa da Universidade de Zurich, na Suíça, e ministra Masterclasses por todo o mundo.
PATTY ASCHER
Ela nasceu em uma família de músicos: o pai integrou o conjunto Os Incríveis, na Jovem Guarda, e o tio é destacado maestro de artistas populares. Formada em Letras pela Universidade de São Paulo e com cursos de especialização na Espanha e em Nova York, a professora de literatura Patty Ascher, teve um encontro que mudaria sua vida em 2006: após trocar emails com Roberto Menescal, nasceu o primeiro projeto em parceria, o Bacharach Bossa Club – álbum com grandes sucessos de Burt Bacharach em ritmo de Bossa Nova. Produção e arranjos foram assinados por Roberto Menescal e ali começava uma trajetória importante: o cd foi o mais vendido do Portal UOL naquele ano, Patty realizou 42 shows em apenas 14 meses de trabalho e foi convidada para apresentar e cantar no programa Bossa Ao Vivo, da Rádio Alpha FM – líder de audiência em São Paulo. O acento soul de sua voz, a personalidade única e a maturidade interpretativa garantiram outras parcerias neste curto espaço de tempo: Patty realizou shows com Miele, Claudette Soares, Carlos Lyra, Joyce e Os Cariocas, entre outros grandes nomes da MPB. Aracaju, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre foram algumas das cidades visitadas. Os shows foram grandes sucessos e conquistaram pelo Brasil fãs ardorosos e críticas positivas nos principais jornais do país. Graças a qualidade de seu trabalho e sua presença marcante em cena, Patty Ascher ganhou espaço em importantes programas de televisão rádio: Hebe, Ronnie Von, Jô Soares e Amaury Jr. foram algumas das personalidades que deram espaço para a divulgação do cd Bacharach Bossa Club.
18 de junho, 21h: Aracaju – Concerto com a Sinfônica de Sergipe
Local: Teatro Tobias Barreto Av. Tancredo Neves, s/n, Aracaju
Tel. (79) 3179-1496
Ingressos gratuitos – retirar com antecedência na bilheteria do teatro
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